12 de outubro de 2009

Lagrimas de Gigante

Ontem eu presenciei um Gigante chorando,
È de doer...
Grande por dentro e por fora,
Luz que irradia uma vida inteira, até a morte,
Depois da morte, pra sempre irradia.
E as lagrimas escorrerão constrangedoramente.
E o coração pulsionava as lagrimas,
E as lagrimas calarão as palavras.
Ontem foi outro dia, e os dias nunca são iguais.
E o gigante hoje foi cumprir sua missão,
Com o peito magoado, e as lagrimas na face.
Deixando o tempo agir com frieza.
Deixando a sua obra ao tempo...
Mas ciente de que ontem fez sua obrigação de gigante.
Hoje colhe o alimento corrompido pelo tempo, pela modernidade.
O Gigante é forte e chora por isso.

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